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"Foram encontrados vestígios do vírus no esperma ao menos seis meses depois da cura" do paciente, afirmou o porta-voz da OMS, Tarek Jasarevic. No entanto, disse Jasarevic, há no momento um único caso, o do paciente da Libéria.
Este homem deixou uma unidade de tratamento do ebola em setembro depois que seus testes sanguíneos deram negativo para o vírus. O paciente "entregou uma amostra de seu esperma que deu positivo 175 dias depois de seu teste sanguíneo negativo", explicou Jasarevic. "Precisamos entender melhor se este caso particular é uma anomalia ou se realmente um grupo de pessoas pode conservar vestígios de ebola por um prazo tão longo. Levará um tempo fazer estes estudos", disse o porta-voz.
Quanto ao caráter potencialmente infeccioso deste esperma, a OMS preferiu não tirar conclusões e emitir apenas uma mensagem de prevenção. Até agora a recomendação de evitar relações sexuais depois de ser infectado pelo vírus se limitava a três meses após o surgimento dos primeiros sintomas da doença. A incubação do vírus dura até 21 dias, período durante o qual a pessoa deve permanecer em observação.
O vírus deixou 10.604 mortos desde seu surgimento, no fim de 2013 no oeste da África, principalmente em Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo o último relatório da OMS.