saiba mais
-
Ministério da Saúde divulga que já somos 52% de brasileiros acima do peso
-
Auriculoterapia é importante aliada no combate à obesidade
-
Trocar o elevador pela escada para se exercitar ajuda a emagrecer e fortalece os músculos
-
Diabetes e obesidade ameaçam redução de mortes por doença cardíacas
-
Estudo mostra que pais têm dificuldade para enxergar o sobrepeso dos filhos
-
OMS diz que Europa pode enfrentar epidemia de obesidade antes de 2030
-
Pesquisa identifica marcadores biológicos relacionados ao excesso de peso
-
Belo-horizontinos ocupam a 24º lugar no ranking nacional de excesso de peso
Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2014) e foram apresentados pelo ministro da saúde Arthur Chioro, em Brasília, nesta manhã. Foram ouvidos por telefone 40.853 entrevistados em todo o Brasil. O estudo permite o acompanhamento e monitoramento de fatores de riscos e avaliação de tendências em relação à prática de atividade física, obesidade e sobrepeso, alimentação saudável e níveis de colesterol. É realizada desde 2006.
Os homens estão mais fora das medidas do que as mulheres, entre as brasileiras 49,1% apresentam excesso de peso. Já eles são 56,5%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera com sobrepeso quem está com índice de massa corporal (IMC) acima de 25, obeso quem está acima de 30. A escolaridade é um dos fatores que contribuem para menos sedentarismo e para uma alimentação mais saudável. De acordo com o ministro, o acesso à informação é uma das principais armas contra o ganho de peso.
Chioro destacou que uma das metas do ministério é estancar o crescimento da obesidade no país. Embora a OMS estabeleça como o máximo aceitável o nível de 15% da população obesa, Chioro disse que é um fato a se comemorar a estabilidade no Brasil. Segundo ele, em uma comparação com países da América Latina, o Brasil ocupa uma das melhores posições. Na Argentina, o índice é de 22,5% e no Chile 25%.
Houve um crescimento de 18%, nos últimos seis anos, na prática de atividades físicas, em particular entre as mulheres. No entanto, um percentual considerável não faz nenhum tipo de atividade. Cerca de 15% dos brasileiros não praticam qualquer exercício. A orientação da OMS é a prática de 150 minutos semanais de atividade física para não ser considerado insuficientemente inativo.
Na alimentação há motivos para se comemorar, mas também para se preocupar. Entre os brasileiros, 36,5% comem frutas e hortaliças, o que indica tendência para uma alimentação mais saudável. No entanto, o consumo de sal ainda é muito alto e para agravar o mal hábito sequer é notado pelo brasileiro. A quantidade recomendável é 5 gramas, mas a população consome, em média, duas vezes e meia mais do que isso, cerca de 13g.