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Para os autores, o estudo traz esperanças de novos tratamentos para a calvície e a alopecia - condição que causa a perda de cabelos em áreas delimitadas. "É um bom exemplo de como a pesquisa básica pode levar a um trabalho com potencial aplicação médica. O trabalho leva a potenciais novos alvos para o tratamento", disse o pesquisador que coordenou o estudo, Cheng-Ming Chuong.
Quórum
Os cientistas explicam o funcionamento biológico do processo com base no princípio conhecido como "percepção de quórum", que define como um sistema responde a um estímulo que afeta apenas uma parte de seus membros. No caso do estudo, a "percepção de quórum" explica como o sistema dos folículos responde à remoção de apenas uma parte dos cabelos.
Por meio de análises moleculares, a equipe mostrou que os folículos arrancados sinalizam tensão, liberando proteínas inflamatórias. Essas proteínas "recrutam" células do sistema imunológico que se precipitam para o local do dano.
Tais células, então, secretam moléculas sinalizadoras - como o fator de necrose tumoral alfa -, que, em certa concentração, comunicam, tanto para os folículos arrancados como para os que não foram arrancados, que é hora de produzir mais cabelo.