A pesquisa, que busca conscientizar sobre os perigos do fumo durante a gestação, estudou 20 mulheres, sendo quatro fumantes. Os fetos foram estudados durante os períodos de 24, 28, 32 e 36 semanas.
O estudo mostrou que os filhos das fumantes tocaram a boca com mais frequência do que os das não-fumantes, o que indicaria que o fumo interfere no desenvolvimento do sistema nervoso central dos bebês.
Apesar do resultado, a médica sinaliza a necessidade de um experimento em larga escala: "Um estudo mais abrangente é necessário para confirmar esses resultados e para analisar efeitos mais específicos, incluindo a interação entre o estresse maternal e o hábito de fumar", disse a Dra. Reissland ao jornal The Independent.
Segundo pesquisa do IBGE divulgada em 2013, 11,2% das mulheres com mais de 18 anos, no Brasil, eram fumantes. Além de afetar a formação do bebê, o fumo pode danificar o coração do feto e causar aborto espontâneo.