saiba mais
-
Estudo analisa diferentes modos de lidar com a anorexia e aponta qual é a mais eficiente
-
Pesquisa traça perfis psicológicos que indicam propensão à anorexia e bulimia
-
Magras e saudáveis: 'barrigas negativas' e 'bumbuns positivos' ganham as passarelas brasileiras
-
'Doentiamente magra': Reino Unido proíbe circulação de peça publicitária de marca de luxo francesa
-
Deputados franceses aprovam proibição de modelos extremamente magras
-
Incitar anorexia na França será punido com multa e prisão
Uma das emendas apresentadas pelo deputado Olivier Veran quer proibir que as agências contratem modelos diagnosticadas em estado de desnutrição. Com esse objetivo, Veran propõe modificar o Código de Trabalho para obrigar as agências a apresentar um atestado médico que estabeleça que o Índice de Massa Corporal (IMC) de cada modelo seja superior a um determinado valor.
Segundo o projeto, o descumprimento da lei será passível de uma pena de seis anos de prisão e de uma multa de 75.000 euros.
O Sindicato Nacional de Agências de Modelos (SYNAM) da França, que reúne 40 empresas, lamentou que esta proposta leve em conta apenas a situação francesa.
As agências francesas "estão em concorrência permanente com suas colegas europeias. Portanto, é indispensável um enfoque europeu", declarou o SYNAM.
Alguns países, como Espanha, Itália, Bélgica, Chile e Israel, já votaram leis ou decretaram regulamentos sobre o tema.
A segunda emenda estabelece um "crime de valorização da magreza excessiva" e quer proibir os sites que fazem "apologia à anorexia".
Olivier Veran estima que na França há "entre 30.000 e 40.000 pessoas" que sofrem de anorexia mental.
"São adolescentes, em 90% dos casos. O impacto social da imagem transmitida pela moda, segundo a qual as mulheres devem ser magras a um nível patológico para ser bonitas e poder desfilar, é muito forte", disse Veran.
A iniciativa conta com o apoio de Gerald Marie, ex-diretor da agência Elite na Europa.