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Esse paciente também está suscetível a disfunções da articulação temporomandibular (DTMs). “Na verdade, os sintomas da DTM são indícios de que é preciso remover o siso”, completa Ana Paula. Dores de cabeça, estalos, a sensação de desencaixe ao abrir e fechar a boca e dores na mandíbula estão entre os sinais da disfunção. A não retirada do siso pode, ainda, ocasionar focos inflamatórios — que, por sua vez, tendem a desenvolver problemas cardiovasculares (como infarto) e acidentes vasculares cerebrais (AVC). “Grande parte dos pacientes acima de 60 ou 70 anos chega ao consultório sem saber que possuem os terceiros molares e, por isso, é bastante comum ocorrer degeneração intraóssea e formação de pequenos focos de infecção, que podem comprometer a saúde de forma grave”, completa o cirurgião bucomaxilofacial José Flávio Torezan.
Mas por que, em algumas pessoas, o dente do siso só nasce na idade adulta? Ainda de acordo com Ana Paula Fonseca, na verdade, o siso nasce aos 18 anos. Em alguns casos, contudo, ele não erupciona — ou seja, fica interno. “Isso pode acontecer por uma má-formação ou por deficiência de espaço para a erupção”, detalha. Ainda que o dente não venha à tona, a recomendação, geralmente, é que ele seja retirado, para evitar inflamações e infecções. “Mas isso quem vai determinar é o cirurgião dentista”, frisa a especialista.