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Dos participantes, 71.764 eram homens e mulheres, negros e brancos, moradores do sudeste dos Estados Unidos. Os 134.265 restantes eram chineses, de ambos os sexos, moradores de Xangai. A maioria dos participantes fazia parte de classes socioeconômicas classificadas pelos pesquisadores como modestas. Em ambos os grupos, os homens comiam mais a oleaginosa do que as mulheres.
“Em nosso estudo, constatamos que o consumo de amendoim coincidiu com a redução da mortalidade geral, especialmente aquela causada por doenças cardiovasculares em populações negras e brancas norte-americanas, assim como entre chineses de ambos os sexos em Xangai”, afirmou Hung Luu, epidemiólogo da Faculdade de Medicina da universidade norte-americana e principal autor da pesquisa.
Segundo Hung Luu, a queda na mortalidade independe de fatores como condições metabólicas, tabagismo, alcoolismo e índice de massa corporal (IMC). “Observamos associações significativas entre o baixo consumo de amendoim e o risco de morte por câncer e diabetes mellitus. Não podemos, no entanto, fazer inferências etiológicas a partir desses dados observacionais”, pondera. O cientista também ressalta que, pelo fato de não ser um produto caro, o amendoim pode ser uma alternativa acessível e econômica para a prevenção de doenças cardiovasculares.