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As adolescentes precisam tomar três doses da vacina contra o HPV, sendo a segunda seis meses depois da primeira e a terceira, cinco anos após a primeira. De acordo com a técnica de imunização, Amarílis Bravo, a campanha do ano passado conseguiu imunizar 90,2% na primeira etapa.
"Este ano de 2015, o Ministério da Saúde também vai vacinar adolescentes e mulheres HIV positivas de 14 a 26 anos de idade, considerando que as complicações decorrentes do HPV ocorrem com mais frequência em pacientes portadores de HIV. Em 2014, no primeiro ano de implantação da vacina foi ofertada para as adolescentes de 11 a 13 anos de idade e na primeira etapa mais de 120 mil foram vacinadas. A meta mínima deste ano é vacinar 106 mil meninas nessa primeira dose, uma cobertura de 80%", explicou Amarílis.
A vacina contra o HPV protege mulheres que ainda não tiveram nenhum contato com o vírus e quanto mais cedo se vacinar melhor será a resposta de proteção. A doença leva a um grande número de óbitos e segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que ocorra uma mudança no cenário da doença no futuro.
Para Amarílis, "é muito importante se vacinar contra o HPV por conta do alto índice de mortalidade de câncer do colo do útero, que é um importante problema de saúde pública do Brasil. Os dados da Organização Mundial de Saúde mostram que o câncer de colo de útero é o terceiro que mais atinge as mulheres, deixando vítimas fatais".
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. O combate ao papilomavírus humano faz parte das medidas de prevenção ao câncer de colo do útero e além da vacina.
O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame preventivo, Papanicolau, pois a vacina não substitui a execução do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais.