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As publicitárias Thais Fabris, Larissa Vaz e Maria Guimarães tiveram a ideia logo após uma campanha lançada no carnaval. Uma marca de cerveja estampou em outdoors de vários pontos do país frases como “Esqueci o não em casa” e “Topo antes de saber a pergunta”. Depois da polêmica, a empresa retirou as propagandas das ruas.
Depois disso, as jovens encontraram na 'Cerveja feminista' a melhor forma de levar a discussão adiante. Elas criaram o nome, a marca e o site onde o produto é vendido três dias antes do carnaval.
O produto final foi divulgado primeiro em grupos de discussão publicitária, como o coletivo 65|10, que trata sobre o mercado de criação para as mulheres. “Essa cerveja, essa plataforma de conversa, não é da Lari, da Thaís e da Maria. Não é do 65 | 10. Ela é de todo mundo, é feita de mil papos”, descreve o trio na página do coletivo.
A cerveja é produzida de forma artesanal. As criadoras compartilharam a ideia com dois amigos cervejeiros e eles produziram a receita. O produto é do tipo irish red ale – "cor avermelhada, maltada, levemente lupulada e com final seco" – e é vendido, em garrafas de 600 ml, por R$ 14 ("preço de custo", segundo a marca).