Segundo Gustavo Maluf, dentista especializado em periodontia e pós-graduado em oncologia oral, os problemas que afetam as glândulas produtoras de saliva se dividem entre os inflamatórios — a caxumba é o mais conhecido deles — e os tumores. “Mas eles são raros, representam apenas 3% dos tumores de cabeça e pescoço”, tranquiliza. Nesse último caso, o diagnóstico costuma ser simples. “Geralmente, eles não dão dor, mas são fáceis de serem detectados. O principal sinal é o aumento de volume na região. Mas, como o nódulo não dói, as pessoas não procuram tratamento”, alerta Maluf. Ainda de acordo com o especialista, quando diagnosticados no início, as chances de cura completa são altas. “Mas, quanto maior o tumor, pior o prognóstico”, reforça. O diagnóstico pode ser feito por um médico, mas, como os pacientes costumam ter maior contato com os seus dentistas, também cabe a eles detectarem o problema e fazerem uma biópsia para saber se o caroço é maligno ou benigno.
