Os estudiosos descobriram que o teste de estresse à furosemida (FST, na sigla em inglês) e a medida da produção da urina podem ajudar os médicos a fazer um diagnóstico precoce do agravamento do quadro. A furosemida é um diurético processado pelos rins e utilizado para avaliar a funcionalidade deles. Quanto mais substância for expelida pelo paciente, melhor o funcionamento do sistema renal dele.
“Nesse protocolo padronizado, fomos capazes de determinar quais pessoas podem ou não necessitar de diálise por insuficiência renal aguda de um a três dias antes do tempo”, disse Chawla. Ele nota que a utilização do FST para avaliar a gravidade da LRA é semelhante ao modelo usado em pacientes com angina cardíaca ou dor no peito, em que marcadores como a troponina são usados em conjunto com um teste de exercício de esforço.
Da mesma forma, quando o FST foi usado com os marcadores de LRA, houve melhora notável nas previsões de doentes que necessitariam da diálise. As conclusões do estudo, entretanto, precisam ser confirmadas e ampliadas para uma amostra maior de pessoas.
A LRA é uma síndrome clínica com morbidade e mortalidade significativas. Os doentes que desenvolvem a enfermidade necessitam, geralmente, de diálise, mas, muitas vezes, os médicos discordam sobre o momento ideal para realizar o procedimento, que é invasivo e tem riscos inerentes. Retardar o procedimento, porém, pode submeter o paciente a consequências graves. Daí a importância de existência de um teste que preveja a probabilidade de a doença progredir para um estágio mais grave.