Os adolescentes que passam muito tempo na frente das telas - seja de televisor, computador, tablet, celular, ou console de videogames - dormem menos horas e têm mais dificuldade para adormecer, revela um estudo publicado nesta terça-feira (3/2). Realizado com 10 mil jovens noruegueses com idades entre 16 e 19 anos, o estudo mostra, em particular, que os adolescentes mais "viciados" nesses aparelhos podem levar mais de uma hora para conseguir dormir.
As chances de que isso aconteça aumentam em 49% entre os que ficam diante das telas por mais de quatro horas diárias (além do horário escolar), em comparação aos que passam menos de uma hora. O risco é máximo no caso daqueles que olham as telas dos eletrônicos antes de deitar, aponta a pesquisa publicada pelo periódico médico on-line BMJ Open.
Os jovens acompanhados precisavam, em média, de 8 a 9 horas de sono para estarem em forma no dia seguinte, mas aqueles que passavam mais de duas horas enviando e-mails, ou conversando na Internet, apresentaram três vezes mais chance de dormir menos de cinco horas por noite.
Os pesquisadores também constataram que aqueles que usavam vários aparelhos ao longo do dia tinham mais dificuldade para pegar no sono e dormiam menos do que aqueles que usavam somente um equipamento. Assim, os jovens que usavam dois, ou três aparelhos diferentes, apresentaram-se 50% mais propensos a dormir menos de cinco horas por noite, em relação aos que recorriam a apenas um. Para os que utilizavam quatro, ou mais aparelhos, esse risco aumentava para 75%.
Para os pesquisadores, dirigidos pela doutora Mari Hysing, do Centro de Pesquisa da Saúde de Bergen, na Noruega, já está na hora de os poderes públicos atualizarem as recomendações referentes às telas - durante muito tempo, vinculadas apenas às dos televisores. "Os resultados (do estudo) confirmam a necessidade de recomendar a restrição do uso desses meios em geral", alertaram.
Os cientistas antecipam a hipótese de que as telas estimulem o sistema nervoso e que a luz emitida por esses objetos atue sobre o biorritmo, tendo efeitos negativos sobre o sono.
As chances de que isso aconteça aumentam em 49% entre os que ficam diante das telas por mais de quatro horas diárias (além do horário escolar), em comparação aos que passam menos de uma hora. O risco é máximo no caso daqueles que olham as telas dos eletrônicos antes de deitar, aponta a pesquisa publicada pelo periódico médico on-line BMJ Open.
Os jovens acompanhados precisavam, em média, de 8 a 9 horas de sono para estarem em forma no dia seguinte, mas aqueles que passavam mais de duas horas enviando e-mails, ou conversando na Internet, apresentaram três vezes mais chance de dormir menos de cinco horas por noite.
Os pesquisadores também constataram que aqueles que usavam vários aparelhos ao longo do dia tinham mais dificuldade para pegar no sono e dormiam menos do que aqueles que usavam somente um equipamento. Assim, os jovens que usavam dois, ou três aparelhos diferentes, apresentaram-se 50% mais propensos a dormir menos de cinco horas por noite, em relação aos que recorriam a apenas um. Para os que utilizavam quatro, ou mais aparelhos, esse risco aumentava para 75%.
Para os pesquisadores, dirigidos pela doutora Mari Hysing, do Centro de Pesquisa da Saúde de Bergen, na Noruega, já está na hora de os poderes públicos atualizarem as recomendações referentes às telas - durante muito tempo, vinculadas apenas às dos televisores. "Os resultados (do estudo) confirmam a necessidade de recomendar a restrição do uso desses meios em geral", alertaram.
Os cientistas antecipam a hipótese de que as telas estimulem o sistema nervoso e que a luz emitida por esses objetos atue sobre o biorritmo, tendo efeitos negativos sobre o sono.