Com opções limitadas na “natureza”, os animais domésticos precisam da ajuda dos donos para encontrar pretendentes e se acasalar. Foi pensando nisso que surgiram alternativas criativas, além do tradicional cartaz na parede do petshop — são sites e aplicativos de classificados amorosos, muito parecidos com os equivalentes humanos.
Basicamente, essas ferramentas reúnem informações do físico do animal e as divulgam. O aplicativo DogDate, por exemplo, funciona como um Tinder para cães. O dono se inscreve e pode cadastrar seus cachorros, adicionando informações como raça, cor, tamanho e sexo do animal. Além do mais, o aplicativo mostra no mapa os usuários que estão próximos, e o dono pode interagir e mandar mensagens para marcar um encontro.
O autônomo Ricardo Melo Luz, 32 anos, teve a ideia de criar o DogDate quando buscava uma parceira para o Homer, seu buldogue campeiro. Como a raça é bastante rara, a tarefa não era fácil. “Originalmente, (o aplicativo) era para a cruza, mas também coloquei a opção ‘adotar’ — para ajudar cachorros abandonados”, conta.
O criador do app pretende expandir as funções. “Vamos colocar informações pertinentes para quem já tem pet, como petshops próximos, lugares para passear etc. O objetivo é que o aplicativo não seja só uma rede social, mas que preste um serviço”, explica Ricardo Luz. Hoje, o app está disponível apenas na Apple Store e conta com mais de 5 mil usuários no Brasil. No momento, Ricardo e o sócio estão desenvolvendo uma versão para Android.
O gerente de projetos Mário Gomes de Souza, 51 anos, tem dois cachorros da raça poodle, Costela e Ted. Ele conta que um dia leu na internet um texto sobre o aplicativo DogDate e resolveu inscrever suas mascotes — elas estão cadastradas há 4 meses e, até agora, nada. Na opinião do gerente, o que falta é publicidade. “Quando vi, achei a ideia muito boa, mas como é muito mal divulgado, o aplicativo tem poucos usuários”, comenta.
Além de aplicativos para celular, existem os sites de relacionamento na web, com o objetivo de ajudar os donos a encontrarem parceiros para os pets. O umparpromeupet.com.br, por exemplo, surgiu há um ano e já conta com 1.500 usuários por mês, segundo os criadores.
O empresário Luis Antonio Cliento, 44 anos, conta que o site surgiu da dificuldade encontrada para cruzar seu pet. “Por ser uma raça bem específica, a west highland white terrier, era difícil encontrar um cachorro de boa procedência”, explica. “Então resolvi fazer um site para que as pessoas pudessem cadastrar seu animal e achar outro de boa raça e porte.”
O site funciona de maneira simples: o dono cadastra seu animal com todas as características e, assim que outro animal com as mesmas características entrar, ele vai para uma lista para que possam se comunicar. O serviço é grátis. O site, hoje, só funciona com o objetivo de arranjar parceiros para cruza, porém, Luis conta que já uniu casais de humanos, apaixonados por cachorros.
O veterinário Márcio Tormin Mollo, 30 anos, diz que outra alternativa para os donos é fazer anúncios em grandes sites de venda, como o Mercado Livre e OLX. Além disso, existem grupos no Facebook divididos pelas raças, onde os donos procuram parceiros. A recomendação do veterinário é que o dono procure um animal da mesma raça que o seu e, se for possível, do mesmo tamanho. “O problema de cruzar cães da tamanhos diferente é a hora do parto. A cadela não vai conseguir fazer o parto natural, vai precisar de cesárea”, adverte.
Márcio também comenta que a idade fértil dos pets pode variar. Cães de pequeno porte tendem a ser sexualmente ativos por mais tempo do que os grandões. Por fim, para quem tem menos afinidade com a tecnologia, ainda existe o jeito tradicional de encontrar um parceiro para o pet: muitos petshops da cidade fazem anúncios amorosos de animais e donos interessados numa linda ninhada.
Basicamente, essas ferramentas reúnem informações do físico do animal e as divulgam. O aplicativo DogDate, por exemplo, funciona como um Tinder para cães. O dono se inscreve e pode cadastrar seus cachorros, adicionando informações como raça, cor, tamanho e sexo do animal. Além do mais, o aplicativo mostra no mapa os usuários que estão próximos, e o dono pode interagir e mandar mensagens para marcar um encontro.
O autônomo Ricardo Melo Luz, 32 anos, teve a ideia de criar o DogDate quando buscava uma parceira para o Homer, seu buldogue campeiro. Como a raça é bastante rara, a tarefa não era fácil. “Originalmente, (o aplicativo) era para a cruza, mas também coloquei a opção ‘adotar’ — para ajudar cachorros abandonados”, conta.
O criador do app pretende expandir as funções. “Vamos colocar informações pertinentes para quem já tem pet, como petshops próximos, lugares para passear etc. O objetivo é que o aplicativo não seja só uma rede social, mas que preste um serviço”, explica Ricardo Luz. Hoje, o app está disponível apenas na Apple Store e conta com mais de 5 mil usuários no Brasil. No momento, Ricardo e o sócio estão desenvolvendo uma versão para Android.
O gerente de projetos Mário Gomes de Souza, 51 anos, tem dois cachorros da raça poodle, Costela e Ted. Ele conta que um dia leu na internet um texto sobre o aplicativo DogDate e resolveu inscrever suas mascotes — elas estão cadastradas há 4 meses e, até agora, nada. Na opinião do gerente, o que falta é publicidade. “Quando vi, achei a ideia muito boa, mas como é muito mal divulgado, o aplicativo tem poucos usuários”, comenta.
Além de aplicativos para celular, existem os sites de relacionamento na web, com o objetivo de ajudar os donos a encontrarem parceiros para os pets. O umparpromeupet.com.br, por exemplo, surgiu há um ano e já conta com 1.500 usuários por mês, segundo os criadores.
O site funciona de maneira simples: o dono cadastra seu animal com todas as características e, assim que outro animal com as mesmas características entrar, ele vai para uma lista para que possam se comunicar. O serviço é grátis. O site, hoje, só funciona com o objetivo de arranjar parceiros para cruza, porém, Luis conta que já uniu casais de humanos, apaixonados por cachorros.
O veterinário Márcio Tormin Mollo, 30 anos, diz que outra alternativa para os donos é fazer anúncios em grandes sites de venda, como o Mercado Livre e OLX. Além disso, existem grupos no Facebook divididos pelas raças, onde os donos procuram parceiros. A recomendação do veterinário é que o dono procure um animal da mesma raça que o seu e, se for possível, do mesmo tamanho. “O problema de cruzar cães da tamanhos diferente é a hora do parto. A cadela não vai conseguir fazer o parto natural, vai precisar de cesárea”, adverte.
Márcio também comenta que a idade fértil dos pets pode variar. Cães de pequeno porte tendem a ser sexualmente ativos por mais tempo do que os grandões. Por fim, para quem tem menos afinidade com a tecnologia, ainda existe o jeito tradicional de encontrar um parceiro para o pet: muitos petshops da cidade fazem anúncios amorosos de animais e donos interessados numa linda ninhada.