Um dos motivos da incidência elevada é que cuidamos da pele do rosto, malhamos braço, perna, bunda, mas esquecemos de dar a atenção devida àqueles que suportam toda a nossa massa corporal. Gestos simples, como o alongamento diário da panturrilha e do tendão atrás do pé, seriam suficientes para evitar o problema.
De acordo com médico Luiz Fernando Cocco, coordenador de ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo, por muito tempo, acreditou-se que a fascite plantar fosse apenas uma inflamação e, por isso, teria recebido o sufixo “ite”. Segundo ele, no entanto, muitos estudos indicam que se trata de síndrome degenerativa da fáscia plantar. A área ficaria inflamada por diferentes fatores e levaria a quadros de fibrose e de degeneração.