"Este teste de diagnóstico molecular é fácil de utilizar e permite fornecer uma ajuda às equipes de saúde para detectar rapidamente a presença do vírus e começar o quanto antes o tratamento", afirma em um comunicado Roland Diggelmann, diretor de exploração da divisão diagnóstico da Roche.
Atualmente, os 12 laboratórios móveis situados em Guiné, Serra Leoa e Libéria que apoiam a resposta antiebola realizam os testes de detecção, embora com procedimentos complicados, longos e caros (100 dólares).
A Organização Mundial da Saúde deseja que os novos testes sejam mais baratos e possam ser realizados com amostras de sangue obtido com um simples furo no dedo, fornecendo os resultados em menos de 30 minutos com um equipamento simples.
O número de mortos deixados pela epidemia da febre hemorrágica do ebola na África ocidental chega a 7.693 de um total de 19.695 casos registrados nos três países mais afetados, segundo o último balanço da OMS.