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Serra Leoa
Serra Leoa registrou 397 novos casos na semana passada, mais de três vezes mais que a Libéria e a Guiné juntas, segundo a organização. Este país conta com um total de 7.897 casos, sendo 1.768 mortais, de acordo com as últimas cifras.
Um terço dos novos casos - 133 - foi registrado na capital, Freetown, no coração da região do oeste do país.
A Serra Leoa, que superou há alguns dias a Libéria como o país mais afetado pela epidemia, registrou 1.319 novos casos em três semanas.
A OMS qualifica a propagação do ebola como "persistente e intensa" no conjunto do país, com exceção do sul.
Libéria
A Libéria, por muito tempo considerada o país mais afetado, viu a redução da propagação do vírus.
Em 3 de dezembro, 7.710 casos, dos quais 3.177 mortais, tinham sido registrados. Vinte e nove novos casos foram contabilizados ali nos primeiros três dias de dezembro, sendo mais da metade da região da capital, Monróvia, contra 225 nas três semanas anteriores.
Guiné
Na Guiné, onde a epidemia começou há cerca de um ano, 2.292 casos foram registrados e 1.428 mortos até 7 de dezembro, de acordo com o balanço da OMS.
Este país registrou 321 casos nas três semanas anteriores, dos quais 103 na última semana.
A OMS estima, no entanto, que embora o número de casos pareça praticamente estável, a propagação do vírus aumentou sutilmente e se estendeu do ponto de vista geográfico.
O número de regiões afetadas superou de 9, em 1º de outubro, para 14, em 1º de dezembro, segundo a organização. O vírus avança rapidamente para Mecenta, no sudeste, e se estende para várias regiões do centro e do nordeste.
Os outros países afetados
Fora dos três países mais afetados, o balanço de casos mortais se manteve igual: 6 no Mali, um nos Estados Unidos e 8 na Nigéria.
A Espanha e o Senegal, que se declararam livres do ebola, registraram um caso cada um, nenhum deles letal.
O ebola, um dos vírus mais perigosos para o homem já identificado até agora, afeta especialmente o pessoal de saúde. Até 7 de dezembro, 639 membros de equipes sanitárias tinham sido contaminados e destes, 349 tinham morrido, segundo a OMS.