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Consequentemente, o total de óbitos provocados pelo Ebola beira os 6.000 e não os 7.000, reforçou a organização. Segundo o novo balanço, até 28 de novembro, houve 2.155 casos de ebola na Guiné (entre eles, 1.312 mortos), 7.635 casos na Libéria (3.145 mortos) e 7.109 casos em Serra Leoa (1.530 mortos), totalizando 5.987 vítimas fatais.
A OMS informou em coletiva de imprensa celebrada nesta segunda-feira, na Suíça, que acredita poder "superar" o Ebola, após ter conseguido que quase 70% dos sepultamentos nestes três países, os mais afetados pela doença, sejam seguros e não provoquem novas contaminações.
Na Libéria e na Guiné, 70% dos enterros são seguros e 70% dos casos tiveram tratamento, informou em Genebra Bruce Aylward, adjunto do diretor-geral da OMS.
Serra Leoa alcançou estas proporções "na maioria dos locais do país", mas no oeste o vírus continua se espalhando, informou a OMS.
A ONU tem como meta que em 1º de janeiro próximo seja possível tratar 100% dos casos e que 100% dos enterros sejam seguros de forma que em um período de seis meses não sejam registrados novos casos.
Bruce Aylward lembrou que a transmissão do vírus nestes três países permanece alta, com 1.100 novos casos por semana contra 1.000 há dois meses.