A incubação do vírus ebola pode durar até 21 dias, período durante o qual a pessoa deve permanecer sob observação. Mas os pacientes infectados permanecem infecciosos enquanto o vírus estiver em seu sangue e fluidos biológicos, incluindo sêmen e leite materno.
Em um estudo de 1995 de um paciente com ebola na República Democrática do Congo, a OMS diz ter encontrado vestígios do vírus no sêmen "82 dias após o início da infecção." Também foram encontrados vestígios do vírus 40 dias após os primeiros sintomas em um paciente de Uganda, em um estudo realizado em 2000, e 61 dias após o contágio em um caso de 1977.
Embora os cientistas não saibam se o esperma com vestígios de Ebola é infeccioso, a OMS prefere não tirar conclusões prematuras, pois acredita que os estudos realizados são significativos. Atualmente, a agência prefere espalhar uma mensagem de cautela para as pessoas afetadas.
A febre hemorrágica ebola altamente contagiosa mas que é transmitida com menos facilidade do que outras doenças comuns, já que não é contraída pelo ar, mas por contato direto com fluidos corporais (sangue, sêmen, vômito, fezes, saliva e suor).
Após um período de incubação de dois a 21 dias - a média é de cinco dias, de acordo com pesquisadores - os sintomas do Ebola vão de febre súbita e intensa a dores musculares e articulares, dores de cabeça e dor de garganta.
Muitas vezes o paciente ainda apresenta vômitos, diarreia, erupções cutâneas, insuficiência renal e hepática e hemorragia interna e externa.
O número de vítimas da atual epidemia de Ebola na África Ocidental chegou a 5.689 mais de 15.935 pessoas infectadas com o vírus, de acordo com o último relatório da OMS divulgado na quarta-feira.