A epidemia, a mais grave desde a identificação do vírus em 1976, teve origem na Guiné-Conacri no final de dezembro de 2013. No dia 23 de novembro, foram registradas no país 1.260 mortes em 2.134 casos.
Na Libéria, foram contabilizados 3.016 mortos em 7.168 casos e, em Serra Leoa, a OMS contou 1.398 mortos em 6.599 casos diagnosticados. Cerca de 600 casos foram identificados em uma semana nesses três países da África Ocidental.
De acordo com a OMS, a situação é estável na Guiné-Conacri, estável ou em declínio na Libéria e, “sem dúvida, em crescimento” em Serra Leoa, com 385 novos casos confirmados em uma semana.
No Mali, o último país atingido pelo vírus, a OMS registra oito casos, que causaram seis mortes.
Na Nigéria e no Senegal, o balanço mantém-se inalterado há mais de 57 dias. Foram 20 casos, com oito mortes na Nigéria, e um caso no Senegal: um estudante da Guiné-Conacri, cuja cura foi anunciada pelas autoridades em 10 de setembro. Esses dois países foram retirados da lista daqueles em que a epidemia se alastra.
O balanço do número de vítimas entre os profissionais de saúde agravou-se, com 340 mortos (três a mais que o último balanço) em 592 contaminações (quatro a mais).
O balanço anterior da OMS, anunciado na sexta-feira (21), contabilizou 5.459 mortos em 15.351 casos.