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No sistema serão registradas informações cadastrais clínicas sobre os medicamentos usados e eventuais complicações de saúde. Outra função do Hemovida Web é ter um registro de dados nacional que contribuirá para a elaboração de políticas públicas de saúde voltadas para os que tem doença falciforme.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou a importância do sistema. “É uma ganho na qualidade da informação, do monitoramento desse pacientes e, portanto, os próprios pacientes e associações que militam nesse campo da anemia falciforme serão bastante beneficiados. Melhora a capacidade de planejamento e de acompanhamento dessas pessoas”.
Para aderirem ao Hemovida Web os hospitais e hemocentros precisam ter acesso à internet. A adesão dos gestores é feita por termo de confidencialidade de uso e adesão, de acordo com o Ministério da Saúde. Os órgãos que aderirem terão treinamento para conhecer a ferramenta. Progressivamente, eles abastecerão o sistema com informações. Antes do lançamento o sistema informatizado já estava em teste em São Paulo e na Bahia.
A estimativa do Ministério da Saúde é que, atualmente, 40 mil pessoas recebam tratamento para doença falciforme no SUS, em todo o país. A doença é hereditária e caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos. Os principais sintomas são anemia crônica, icterícia (cor amarelada na pele e olhos), mão e pés inchados e crises marcadas por dores nos músculos, ossos e articulações. O tratamento inclui o uso de medicamentos como ácido fólico, antibióticos e penicilina oral ou injetável.