

Agora, Juliana de Faria, fundadora do Think Olga, se junta a outras três mulheres, Amanda Kamanchek, Camila Biau e Fernanda Frazão, para realizar um documentário que vai mostrar a faces do assédio sexual no país. A ideia é que, durante o trajeto diário de casa até o trabalho, algumas mulheres utilizem óculos com uma microcâmera escondida e filmem o que consideram o local e o momento mais crítico do assédio em suas rotinas. Minas Gerais está incluída nas gravações, apesar de a cidade ainda não ter sido escolhida. Segundo, Juliana de Faria, as páginas Think Olga e Chega de Fiu Fiu farão um chamado para escolher as voluntárias.
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Assista ao vídeo de divulgação da campanha:
Na página do projeto no Catarse, o grupo define como assédio sexual “a manifestação de cunho sensual ou sexual alheia à vontade da pessoa a quem se dirige. Quando realizada no ambiente de trabalho por uma pessoa de nível hierárquico superior, é crime. Em outros locais, a lei não possui dispositivos específicos de repressão. Isso não significa, porém, que o assédio sexual cometido nas ruas não acarrete danos físicos, psicológicos ou morais às vítimas”.
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