Segundo o cirurgião plástico Luciano Chaves, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cerca de 90% dos pacientes que perderam grande quantidade de peso procuram atendimento para retirada de excesso de pele. Chaves alerta, entretanto, que trata-se de um procedimento que exige bom planejamento. "Antes da cirurgia, esse tipo de paciente tinha uma doença e, agora, se depara com excesso de flacidez. Nesse caso, o paciente precisa entender que serão necessárias algumas cirurgias, dependendo da pessoa. Além disso, é preciso compreender a limitação dos resultados", explica.
O que não dá para evitar após a retirada de pele é a cicatriz. Como alerta o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Edgar Rocha Silva, especialista em cirurgia plástica, essas cirurgias deixam mais cicatrizes do que as plásticas convencionais. "O problema da intervenção para retirar o excesso de pele é exatamente a cicatriz. É possível melhorar a aparência. A cicatriz pode ficar em um local mais escondido, mas não é possível se livrar dela", comenta.
Os especialistas concordam que o custo de uma cirurgia como essa pode variar de acordo com cada paciente. "Depende do número de cirurgias, do local da operação, e do profissional. Porém, não é algo barato", comenta o cirurgião plástico Noel Lima, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.