Neste mesmo instituto foram capacitados os 256 médicos e enfermeiros cubanos, enviados aos países africanos mais afetados pelo vírus - Serra Leoa, Guiné e Libéria -, uma ação que pôs a ilha na vanguarda do combate ao temido vírus, o que rendeu a Havana elogios incomuns de Washington.
O curso se estenderá até a sexta-feira, mas a Prensa Latina não informou até agora quais são os países participantes, nem a quantidade de assistentes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de ebola já matou quase 5.000 pessoas de um total de cerca de 13.000 casos registrados.
Este curso é uma das "30 linhas" de ação conjunta contra o Ebola, desenhadas em 30 de outubro após uma reunião técnica de dois dias, à qual assistiram autoridades sanitárias de todos os países americanos, com exceção de São Cristóvão e Nevis.
A reunião técnica foi convocada pelos chefes de Estado da Alba - bloco integrado por nove países com governos de esquerda da América Latina e do Caribe -, em uma cúpula extraordinária sobre o Ebola, celebrada em 20 de outubro, na capital cubana.