Marta Sofia Guerreiro é uma veterinária portuguesa que decidiu ir além dos cuidados médicos. Ela se considera uma comunicadora interespécies e passou a dar voz àqueles que não conseguem se expressar com palavras. Marta explica que isso ocorre por meio da telepatia, uma comunicação universal que pode se manifestar principalmente por meio de imagens e sentimentos. Ela também se dedica a ajudar crianças e adultos especiais com dificuldade de se comunicar. Este ano, lançou o livro Conversas com animais, em que explica as crenças dela e dá orientações para o relacionamento com os amigos não humanos. Marta acredita que os animais nos ajudam no processo de cura emocional, energético e, consequentemente, físico.
Quais as semelhanças e diferenças na espiritualidade dos animais e dos humanos?
A Bíblia afirma que tanto homens quanto animais têm o sopro da vida (Eclesiastes 3:19-20). O sopro da vida representa a alma. Dizer que os animais não têm alma ou então têm uma alma inferior à nossa é uma crença que vem do ego, de quem acredita que somos uma espécie superior e separada de todo o resto. Não há diferença na alma de um animal e de um humano. Para mim, todos somos um, e os animais são seres mais evoluídos que os humanos, pois sabem amar incondicionalmente e morrem por nós, somatizando as nossas doenças. Os humanos têm um desenvolvimento cognitivo superior aos animais, mas estão a evoluir na aprendizagem do amor incondicional.
Como os animais podem nos curar?
A anatomia energética humana está intrinsecamente ligada aos animais, pois eles também têm um campo energético à volta do corpo físico, que, em comparação com o dos humanos, é proporcionalmente mais amplo. Os animais são seres hipersensíveis a vibrações sutis e a modificações atmosféricas, como é observável nos períodos que antecedem as tempestades, mostrando-se muito agitados. Se você tem animais, possivelmente, já teve essa experiência: quando está doente ou com alguma dor, o seu cão fica por perto e o seu gato coloca-se precisamente em cima da zona que lhe dói. É o contato do campo energético do animal com o campo energético do dono que permite a absorção das energias humanas pelo animal. Além disso, há uma elevada porcentagem de casos em que os donos e seus animais têm o mesmo diagnóstico médico.
Por que acredita que os animais são um espelho de nós mesmos?
Os animais refletem a pessoa com que estão comprometidos em ajudar. Enquanto as pessoas não entenderem isso, os animais continuarão a ser julgados de forma injusta.
A senhora lembra qual foi a primeira vez que se comunicou com animais?
Em 2010, tive um chamado interior para viajar sozinha para a Índia. Quando regressei, voltei à clínica onde trabalhava e aconteceu algo inesquecível. Uma cliente apareceu queixando-se que o seu animal andava muito apático e que ninguém descobria o que se passava. Virei-me para a senhora e disse: “Mas como quer que o seu cão esteja bem se o seu marido está com depressão?” A senhora perguntou quem me tinha contado. “O seu cão… Agora mesmo”, respondi-lhe. Pedi à senhora para não contar o que tinha acontecido a ninguém, pois o meu lado racional não compreendia, mas ela até me incentivou a desenvolver aquilo que ela considerou um “fenômeno maravilhoso”. Quase um ano mais tarde deixei a clínica médica convencional e criei os meus projetos, em 2011.
Enfrentou preconceito?
Como sou até agora a única pessoa que se comunica com animais em Portugal, há sempre o estigma de quem desbrava um caminho novo. Esse preconceito fica mais potencializado porque sou médica e cirurgiã veterinária de formação, e a ciência ainda não se compatibilizou com a espiritualidade. Felizmente, existem centenas de comunicadores no mundo, e comunicação interespécies é considerada profissão nos EUA desde 1970, graças à pioneira mundial, Penelope Smith.
Como as pessoas podem melhorar a comunicação com os animais?
Primeiro, devemos ter um respeito profundo pelos nossos animais. Todos nós nascemos com o poder de nos comunicarmos com outras espécies, mas essa capacidade está adormecida na maioria das pessoas, pois só dão primazia ao lado racional. É preciso aprender a ligar-se ao coração do outro, a validar sua intuição, a seguir os conselhos do coração para que tudo comece a fluir mais facilmente.
Quais as semelhanças e diferenças na espiritualidade dos animais e dos humanos?
A Bíblia afirma que tanto homens quanto animais têm o sopro da vida (Eclesiastes 3:19-20). O sopro da vida representa a alma. Dizer que os animais não têm alma ou então têm uma alma inferior à nossa é uma crença que vem do ego, de quem acredita que somos uma espécie superior e separada de todo o resto. Não há diferença na alma de um animal e de um humano. Para mim, todos somos um, e os animais são seres mais evoluídos que os humanos, pois sabem amar incondicionalmente e morrem por nós, somatizando as nossas doenças. Os humanos têm um desenvolvimento cognitivo superior aos animais, mas estão a evoluir na aprendizagem do amor incondicional.
Como os animais podem nos curar?
A anatomia energética humana está intrinsecamente ligada aos animais, pois eles também têm um campo energético à volta do corpo físico, que, em comparação com o dos humanos, é proporcionalmente mais amplo. Os animais são seres hipersensíveis a vibrações sutis e a modificações atmosféricas, como é observável nos períodos que antecedem as tempestades, mostrando-se muito agitados. Se você tem animais, possivelmente, já teve essa experiência: quando está doente ou com alguma dor, o seu cão fica por perto e o seu gato coloca-se precisamente em cima da zona que lhe dói. É o contato do campo energético do animal com o campo energético do dono que permite a absorção das energias humanas pelo animal. Além disso, há uma elevada porcentagem de casos em que os donos e seus animais têm o mesmo diagnóstico médico.
Por que acredita que os animais são um espelho de nós mesmos?
Os animais refletem a pessoa com que estão comprometidos em ajudar. Enquanto as pessoas não entenderem isso, os animais continuarão a ser julgados de forma injusta.
A senhora lembra qual foi a primeira vez que se comunicou com animais?
Em 2010, tive um chamado interior para viajar sozinha para a Índia. Quando regressei, voltei à clínica onde trabalhava e aconteceu algo inesquecível. Uma cliente apareceu queixando-se que o seu animal andava muito apático e que ninguém descobria o que se passava. Virei-me para a senhora e disse: “Mas como quer que o seu cão esteja bem se o seu marido está com depressão?” A senhora perguntou quem me tinha contado. “O seu cão… Agora mesmo”, respondi-lhe. Pedi à senhora para não contar o que tinha acontecido a ninguém, pois o meu lado racional não compreendia, mas ela até me incentivou a desenvolver aquilo que ela considerou um “fenômeno maravilhoso”. Quase um ano mais tarde deixei a clínica médica convencional e criei os meus projetos, em 2011.
Enfrentou preconceito?
Como sou até agora a única pessoa que se comunica com animais em Portugal, há sempre o estigma de quem desbrava um caminho novo. Esse preconceito fica mais potencializado porque sou médica e cirurgiã veterinária de formação, e a ciência ainda não se compatibilizou com a espiritualidade. Felizmente, existem centenas de comunicadores no mundo, e comunicação interespécies é considerada profissão nos EUA desde 1970, graças à pioneira mundial, Penelope Smith.
Como as pessoas podem melhorar a comunicação com os animais?
Primeiro, devemos ter um respeito profundo pelos nossos animais. Todos nós nascemos com o poder de nos comunicarmos com outras espécies, mas essa capacidade está adormecida na maioria das pessoas, pois só dão primazia ao lado racional. É preciso aprender a ligar-se ao coração do outro, a validar sua intuição, a seguir os conselhos do coração para que tudo comece a fluir mais facilmente.