Tão rápido quanto a reação alérgica deve ser o tratamento. Os primeiros sintomas, segundo Castro, são coceira, inchaço nos lábios, pálpebras ou glote, tontura e falta de ar. “O choque vem com tontura, visão turva e desmaio. Deve-se procurar o pronto-socorro”, alerta o especialista. No hospital, o tratamento se dá com injeção de substâncias que revertem o quadro de vasodilatação e recuperam a pressão e a oxigenação dos tecidos.
Os médicos dizem que não existem grupos de risco ou elementos tipicamente alergênicos: em tese, qualquer pessoa pode desenvolver uma alergia grave a substâncias diversas. No entanto, os muito alérgicos ou expostos frequentemente a um certo alérgeno estão mais sujeitos a um choque anafilático. “Pessoas atópicas (geneticamente predispostas às alergias) podem apresentar risco maior. No caso do látex, profissionais da área da saúde, submetidos a muitas cirurgias, e crianças com spina bífida (má formação congênita caracterizada pelo fechamento incompleto do tubo neural) estão mais suscetíveis”, finaliza.