Pesadelo das mulheres, a celulite ganha novas formas de enfrentamento. As tradicionais drenagem linfática, endermologia, radiofrequência, infravermelho e laser estão ganhando a companhia de técnicas como ondas sonoras, novidade mais recente na área, segundo a dermatologista Valéria Campos, especialista em laser pela Harvard Medical School. Já usada em procedimentos para quebrar pedras nos rins e no tratamento do esporão, as ondas agora estão mostrando resultado promissor também nessa área. A popstar Madonna chegou a comprar um aparelho só pra ela.
“Tudo funciona um pouco, até meias de compressão usadas até a cintura. Mas a mulher foi feita para ter celulite. O problema começou quando deixamos de ser quadrúpedes e passamos a andar sobre duas pernas, favorecendo que a gordura ficasse acoplada”, defende a especialista. A celulite é caracterizada pelo aparecimento de ondulações na pele, dando um aspecto de “casca de laranja”, principalmente na região dos glúteos, coxas, abdômen e braços, em estágios mais suaves ou avançados. A dermatologista Luciana Saraiva explica que elas são provenientes de alterações no tecido adiposo, que levam a irregularidades na pele em menor ou maior grau.
As principais causas para seu aparecimento são alterações no tecido gorduroso, logo abaixo da pele; distúrbios na microcirculação e aumento do tecido fibroso. “Esses fatores se relacionam diretamente com predisposição genética familiar, fatores hormonais, alimentação e vida sedentária. Mudanças nos hábitos alimentares, prática de atividade física, aumento da ingestão de líquidos e a associação de tratamentos estéticos ajudam a melhorar a qualidade e o aspecto da celulite”, defende Luciana Saraiva, segundo a qual os melhores resultados são daqueles tratamentos que envolvem a associação de radiofrequência e sucção.
Um exemplo é o Velashape, aparelho que está em sua segunda geração e combina quatro abordagens. Segundo a fisioterapeuta Lorena di Parsia, a massagem mecânica melhora a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação da área, além de retirar toxinas. A sucção, uma suave pressão negativa, promove a circulação e ajuda a soltar as camadas cutâneas e subcutâneas. Já a radiofrequência estimula a produção de colágeno e elastina pelos fibroblastos, aumentando a firmeza da pele, enquanto o infravermelho estimula o metabolismo, a reabsorção de edemas e mantém a temperatura aumentada pela radiofrequência.
Aprovado pela Anvisa, o Velashape 2 tem radiofrequência três vezes mais forte. “Isso permitiu melhorar a eficácia do aparelho. As sessões são realizadas apenas uma vez por semana e os resultados aparecem mais rápido”, explica Lorena. Mas ele também custa duas vezes e meia mais caro que a versão anterior. A consultora de investimentos Renata Ribeiro Paculdino Ferreira, de 44 anos, sentiu uma melhora expressiva já na sexta sessão. “Comecei com o Velashape 1 e passei pro 2. Apesar de ser apenas uma sessão por semana, vi uma grande diferença. A firmeza da pele e o aspecto da celulite melhoraram muito”, conta.
CUIDADO
Há uma enorme oferta de procedimentos, mas nem todos são aprovados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, caso da carboxiterapia. Valéria Campos também chama a atenção para a mesoterapia, que só pode ser feita por médicos. Outros, em sua opinião, não dão resultado. “A massagem redutora é controversa, machuca. O gesso liporredutor não funciona. É no mínimo ingênuo alguém achar que um gesso gelado vai provocar uma vasoconstrição. Gesso não vai diminuir a gordura. E os cremes anticelulite funcionam muito pouco. A pele é um órgão de defesa. Muito difícil colocar um creme na pele e achar que ele vai penetrar”, alerta.
Além da drenagem linfática e das meias de compressão, Valéria vê resultados na endermologia, uma massagem com um aparelho que faz sucção, e na radiofrequência, que consegue tratar a celulite e flacidez juntas. Entre as técnicas mais novas, destaca o ultrassom cavitacional, que estimula o colágeno e melhora a circulação; a subcisão, tratamento cirúrgico em que se corta a trava de fibrose e tem se mostrado uma das melhores opções para celulites de grau mais avançado; e laser do tipo i-lipo, que estimula a circulação, mas deve ser combinado com exercício físico. Segundo Luciana Saraiva, também há no mercado cápsulas que prometem potencializar o resultado, como o Oenobiol Cellulite. Mas, segundo a especialista, a grande novidade e que promete revolucionar o tratamento da celulite é o aparelho Cellulaze, da Cynosure, ainda não disponível no Brasil.
“Tudo funciona um pouco, até meias de compressão usadas até a cintura. Mas a mulher foi feita para ter celulite. O problema começou quando deixamos de ser quadrúpedes e passamos a andar sobre duas pernas, favorecendo que a gordura ficasse acoplada”, defende a especialista. A celulite é caracterizada pelo aparecimento de ondulações na pele, dando um aspecto de “casca de laranja”, principalmente na região dos glúteos, coxas, abdômen e braços, em estágios mais suaves ou avançados. A dermatologista Luciana Saraiva explica que elas são provenientes de alterações no tecido adiposo, que levam a irregularidades na pele em menor ou maior grau.
As principais causas para seu aparecimento são alterações no tecido gorduroso, logo abaixo da pele; distúrbios na microcirculação e aumento do tecido fibroso. “Esses fatores se relacionam diretamente com predisposição genética familiar, fatores hormonais, alimentação e vida sedentária. Mudanças nos hábitos alimentares, prática de atividade física, aumento da ingestão de líquidos e a associação de tratamentos estéticos ajudam a melhorar a qualidade e o aspecto da celulite”, defende Luciana Saraiva, segundo a qual os melhores resultados são daqueles tratamentos que envolvem a associação de radiofrequência e sucção.
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Aprovado pela Anvisa, o Velashape 2 tem radiofrequência três vezes mais forte. “Isso permitiu melhorar a eficácia do aparelho. As sessões são realizadas apenas uma vez por semana e os resultados aparecem mais rápido”, explica Lorena. Mas ele também custa duas vezes e meia mais caro que a versão anterior. A consultora de investimentos Renata Ribeiro Paculdino Ferreira, de 44 anos, sentiu uma melhora expressiva já na sexta sessão. “Comecei com o Velashape 1 e passei pro 2. Apesar de ser apenas uma sessão por semana, vi uma grande diferença. A firmeza da pele e o aspecto da celulite melhoraram muito”, conta.
CUIDADO
Há uma enorme oferta de procedimentos, mas nem todos são aprovados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, caso da carboxiterapia. Valéria Campos também chama a atenção para a mesoterapia, que só pode ser feita por médicos. Outros, em sua opinião, não dão resultado. “A massagem redutora é controversa, machuca. O gesso liporredutor não funciona. É no mínimo ingênuo alguém achar que um gesso gelado vai provocar uma vasoconstrição. Gesso não vai diminuir a gordura. E os cremes anticelulite funcionam muito pouco. A pele é um órgão de defesa. Muito difícil colocar um creme na pele e achar que ele vai penetrar”, alerta.
Além da drenagem linfática e das meias de compressão, Valéria vê resultados na endermologia, uma massagem com um aparelho que faz sucção, e na radiofrequência, que consegue tratar a celulite e flacidez juntas. Entre as técnicas mais novas, destaca o ultrassom cavitacional, que estimula o colágeno e melhora a circulação; a subcisão, tratamento cirúrgico em que se corta a trava de fibrose e tem se mostrado uma das melhores opções para celulites de grau mais avançado; e laser do tipo i-lipo, que estimula a circulação, mas deve ser combinado com exercício físico. Segundo Luciana Saraiva, também há no mercado cápsulas que prometem potencializar o resultado, como o Oenobiol Cellulite. Mas, segundo a especialista, a grande novidade e que promete revolucionar o tratamento da celulite é o aparelho Cellulaze, da Cynosure, ainda não disponível no Brasil.