Saúde

Doença pulmonar obstrutiva crônica não tem cura, mas tem tratamento

Terapias existentes são eficientes para controlar os sintomas

Flávia Duarte

O ar não alcança os pulmões. A debilidade limita a vida e torna pequenas atividades cotidianas um verdadeiro martírio. Respirar é algo que já não acontece com a naturalidade de quem inspira e expira sem sentir. Essa é apenas uma das sequelas de quem sofre com a chamada doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), um mal que bloqueia, de maneira irreversível, o fluxo respiratório. Em todo o mundo, 210 milhões de pessoas sofrem com a DPOC. Só no Brasil são mais de 7 milhões de pacientes que convivem com esse mal, um dos que mais mata no mundo.


Há remédios que amenizam o comprometimento dos brônquios. Mudanças de estilo de vida também freiam a progressão do problema. “O mais importante é o diagnóstico precoce. Assim, a medicação e os hábitos podem amenizar os sintomas”, explica Lícia Zanol, pneumologista do Hospital Santa Luzia.

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