Durante uma coletiva de imprensa virtual, Kieny acrescentou que está previsto o envio de centenas de milhares de doses de vacinas à África durante o primeiro trimestre de 2015.
Kieny deu estas declarações depois de uma reunião a portas fechadas sobre possíveis vacinas, e na qual participaram especialistas médicos, dirigentes de países afetados pelo vírus, empresas farmacêuticas e organismos de financiamento.
Duas vacinas experimentais aparecem como as principais candidatas a frear esta doença que matou quase 4.900 pessoas desde o começo de 2014, em sua maioria na África Ocidental: a canadiense rVSV, que deve chegar a Genebra para um novo período de testes, e a britânica ChAd3.
No entanto, existem outras cinco potenciais vacinas, afirmou Kieny. "A vacina não é a panaceia, mas quando estiver pronta, poderá converter-se em uma grande parte dos esforços para mudar os rumos da epidemia", acrescentou.