A videomediastinoscopia é uma técnica que permite biópsias de lesões suspeitas com amostras maiores, de melhor qualidade e de forma segura; já a videotoracoscopia garante cirurgias com a transmissão de imagens da área operada para monitores de alta resolução, auxiliando na realização de incisões menores.
Antes acostumado a operar com o método convencional de incisão – a chamada toracotomia lateral, que significa cirurgia aberta –, Lins diz que os benefícios proporcionados pelas novas tecnologias, adotadas pelo Hospital Felício Rocho, ficam evidentes no dia a dia de trabalho do cirurgião. “Estou muito satisfeito com o uso da videocirurgia para tratamento de tumores de pulmão. É nítida a diferença em termos de segurança, já que ocorre a ampliação da visão do campo cirúrgico”, exemplifica.
“Com as novas tecnologias fica a sensação de que a guerra contra essa terrível doença não está perdida”, completa Lins. Entretanto, ele ressalta: “Triste é saber que o mais fácil e econômico seria combater o tabagismo, porque o cigarro é a maior causa isolada de tumores malignos de pulmão, bem como de outros órgãos. A conscientização seria a melhor medida de prevenção”.
As novas técnicas são também um alento no tratamento da doença porque não há comprovação científica em relação a exames que auxiliam no diagnóstico precoce de tumores pulmonares, como já ocorre com o câncer de mama, de colo uterino e de intestino grosso.
O Instituto de Oncologia do Hospital Felício Rocho atua na prevenção e tratamento dos diferentes tipos de câncer. Com uma infraestrutura diferenciada, tem a capacidade de atendimento de 4 mil consultas/mês e 280 atendimentos/dia (consultas e tratamentos), em 27 apartamentos individuais e 10 consultórios.