


saiba mais
-
Mulheres optam cada vez mais por não serem mães, mas ainda enfrentam preconceito
-
Mulheres contrariam padrões estéticos e deixam tempo agir naturalmente sobre a beleza
-
Acostumadas a acumular funções, mulheres estão mais suscetíveis ao infarto
-
Mulheres doentes vão primeiro ao divã
-
Tratamento para as cólicas menstruais deve ser buscado antes de a dor se tornar aguda
Cólica forte e dificuldade para engravidar podem ser endometriose
A especialista diz que grande percentual das dores relatadas têm relação direta com o ciclo hormonal feminino. “Nesse período, a queda brusca do estrógeno - responsável por controlar os níveis cerebrais de serotonina (que dá a sensação de bem-estar) - provoca a redução desse hormônio, que, por sua vez, causa o aumento da chamada substância P, que atua na vasodilatação”, detalha a médica. É justamente essa vasodilatação a causa da enxaqueca, mas também da cólica menstrual e dor nas costas. Para grande parte das mulheres, segundo Marair, o uso de anti-inflamatórios costuma ser bastante efetivo. “Mas as atividades físicas também ajudam a aliviar a dor, assim como uma dieta equilibrada”, observa.

Menopausa e vida sexual prazerosa não são antagonistas
O ser humano tem diferentes níveis de sensibilidade e de tolerância à dor. Conviver com esses incômodos, ou considerá-los normais, podem fazer com que as mulheres não se mantenham atentas às dores que não têm relação com o ciclo menstrual. “A primeira providência é procurar um médico para fazer o acompanhamento recomendado para cada tipo de dor já que é importante avaliar a presença de doenças que podem causar cólica, dor de cabeça ou dor lombar, por exemplo”, reforça a professora da USP e UNIFESP.
O estilo de vida é um fator externo que não deve ser desconsiderado. “Questões físicas, psicológicas, rotina estressante ou atribulada tem influência nas dores que as mulheres sentem”, afirma Marair Gracio Ferreira Sartori. Para ela, o desequilíbrio entre trabalho, as tarefas de casa, filhos, descanso e lazer é uma realidade em todas as classes econômicas e um grande desafio social. Ou seja, quanto mais estressante for o dia a dia da mulher, ou quanto mais ansiosa ela for, mais essas dores se manifestam.
Assassino silencioso: primeiro passo para diagnosticar câncer de ovário é lembrar que a doença existe