Mupko, um cinegrafista freelancer que trabalhava para o canal americano NBC, estava em quarentena desde quarta-feira em um centro de tratamento do Ebola administrado pela ONG Médicos Sem Fronteiras na zona lesta da capital liberiana.
O Centro Médico de Nebraska é um dos poucos estabelecimentos médicos americanos com capacidade para receber pacientes infectados pelo Ebola. Já prestou atendimento e curou um médico que havia sido contaminado pela febre hemorrágica na Libéria.
Mukpo é o quarto americano contaminado no país africano e o primeiro jornalista estrangeiro infectado desde o início da epidemia, que matou vários jornalistas locais. "Mukpo está com bom ânimo e, como sinal positivo, pode alimentar-se e beber sem assistência", afirmou a jornalista especializada em temas médicos da NBC News Nancy Snyderman. "Ele não se sente doente", disse o pai do paciente, Mitchell Levy.
A presidente do canal NBC News, Deborah Turness, afirmou na sexta-feira que os integrantes da equipe que trabalhava com Ashoka Mukpo também seriam repatriados e colocados em quarentena, apesar de nenhum deles ter apresentado sintomas até o momento.
A Libéria é o país mais afetado pela febre hemorrágica e concentra quase dois terços dos 3.300 mortos pelo Ebola na África Ocidental.