A mãe nasceu sem útero, devido a uma afecção genética. Sua identidade não foi revelada. Ela deixou o hospital três dias após o parto, enquanto a criança recebeu alta da unidade neonatal dez dias depois do nascimento. Ambos passam bem, acrescenta o periódico. O útero transplantado era de uma mulher de 61 anos, que entrou na menopausa há sete anos, após ter sido operada.
"Esse sucesso se baseia em mais de dez anos de pesquisas intensivas em cobaias e treinamento cirúrgico da nossa equipe e cria a possibilidade de tratar um bom número de jovens mulheres no mundo que sofrem de infertilidade uterina", disse à revista o professor Mats Brännström, especialista em Ginecologia Obstetrícia da Universidade de Gothenburg, que liderou a investigação.
"Além disso, demonstramos a viabilidade do transplante de útero de uma doadora viva, mesmo quando esta última se encontra na menopausa", completou.