

Desenvolvida pela farmacêutica Merck, a Keytruda "é a primeira droga aprovada para bloquear o componente celular chamado PD-1, que impede o sistema imunológico de combater as células cancerígenas", disse a FDA em um comunicado. "A Keytruda pode ser utilizada depois do tratamento com ipilimumab, um tipo de imunoterapia" existente, acrescentou a nota.
O melanoma, uma forma de tumor muito agressivo nas células responsáveis pela pigmentação da pele, representa cerca de 5% dos novos casos de câncer diagnosticados nos Estados Unidos. Todo ano, mais de 76 mil americanos são diagnosticados com câncer de pele, e cerca de 10 mil morrem, acrescentou a FDA.
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"A Keytruda foi considerada uma terapia inovadora e acelerou a revisão da FDA, porque a evidência clínica preliminar demonstrou que a droga é substancialmente melhor do que as outras terapias", explicou a FDA. Tom Stutz é um dos pacientes que participaram do estudo da droga, desenvolvido na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). "A droga salvou minha vida", afirmou Tom, vítima de um melanoma que se espalhou pelo corpo.