Os tratamentos com três remédios diferentes ocorreram em um período que remonta a 2002: Glivec (1.313 casos) e Tasigna (514), ambos destinados a tratar a leucemia, assim como o Afinitor (261).
Os funcionários do serviço de marketing do laboratório estavam cientes disso, mas consideraram que não era algo bom informar a divisão competente. Eles não eram plenamente conscientes da importância do problema, explicou a Novartis, que também reconheceu uma falta de vigilância por parte de seus superiores. Além disso, dos casos apontados, existem suspeitas sobre outros 6.118 que estão sendo investigados.
Na sexta-feira, a Novartis Pharma apresentou ao ministério da Saúde uma série de medidas, entre elas uma melhor formação de seus assalariados para evitar que no futuro situações similares se reproduzam.
A filial japonesa da Novartis recentemente foi abalada por uma série de escândalos, um deles pela manipulação de resultados clínicos de um medicamento contra a hipertensão, sobre o qual exagerou seus efeitos positivos.