Estas desordens afetariam de 3% a 5% das crianças em idade escolar na França, segundo diferentes estudos, e se caracterizam por uma forte impulsividade e a dificuldade para permanecer sentado no mesmo lugar ou esperar sua vez. Neste estudo publicado na Molecular Psychiatry (grupo Nature), especialistas do Massachusetts General Hospital "observam um risco persistente de TDAH após uma exposição aos antidepressivos, particularmente durante o primeiro trimestre" de gravidez.
saiba mais
-
Dificuldade em diagnosticar TDAH leva a falhas no tratamento
-
Estudo liga uso de paracetamol na gravidez a risco de TDAH em crianças
-
Maioria dos antidepressivos é ineficaz em crianças e adolescentes e pode ser até perigoso
-
Cetamina é testada como antidepressivo rápido e sem efeito colateral
-
Pesquisadores desenvolvem exame que avalia efeito de antidepressivo
-
Métodos caseiros para descobrir o sexo do bebê funcionam?
-
Gravidez ectópica é uma das principais causas de morte materna
-
Justiça britânica decide que beber durante gravidez não é crime
-
Mães defendem projeto que reserva vagas para gestantes em estacionamentos
-
Primeiros desenhos da infância servem como indicativo do nível de inteligência na vida adulta
-
Psicóloga analisa em livro o impacto do TDAH nas relações entre pais e filhos
-
Cerveja na chupeta: permissividade com o álcool pode despertar interesse precoce pelas bebidas
Neste sentido, os cientistas consideram que, finalmente, o vínculo é "não significativo", já que é preciso levar em conta outro fator potencialmente agravante para o autismo em crianças: o estado depressivo da mãe. Por sua vez, os pesquisadores descobriram que é significativa a associação entre a ingestão de antidepressivos por parte da mãe gestante e o risco de desordens de atenção com hiperatividade em crianças.
Este risco é, no entanto, "modesto em termos absolutos", e o resultado pode ter sido afetado por erros em matéria de classificação, reconhecem os pesquisadores, que exigem estudos adicionais sobre este assunto. Em um comentário separado, o psiquiatra britânico Guy Goodwin também se mostra prudente. Considera que o alcance do estudo é limitado e estima que é possível e inclusive provável que o efeito observado esteja relacionado a riscos genéticos crescentes, herdados da mãe, de sofrer transtornos psiquiátricos.