Segundo as conclusões publicadas no New England Journal of Medicine, as mulheres correm 35% mais riscos de desenvolver a doença. As outras duas mutações conhecidas associadas ao risco de sofrer câncer de mama, BRCA1 e BRCA2, estão ligadas a uma probabilidade de 55% a 65% de desenvolver a doença aos 70 anos.
Anualmente, estas mutações levam milhares de mulheres a se submeterem a mastectomias preventivas, como foi o caso, no ano passado, da atriz americana Angelina Jolie, que não tinha câncer quando foi operada. "Desde que as mutações do BRCA1 e do BRCA2 foram descobertas em meados dos anos 90, não foram encontrados genes com importância similar", disse o autor principal do estudo, Marc Tischkowitz, do Departamento de Genética Médica da Universidade de Cambridge.
Apenas de 5% a 10% de todos os cânceres de mama estão relacionados com o BRCA1 e o BRCA2, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. Não está claro em que medida o PALB2 está na população em geral, mas os cientistas acreditam que seja escassamente encontrado.
No entanto, o risco individual varia. As mulheres com mais casos de câncer de mama na família correm um risco maior. "Agora que identificamos o gene, estamos em posição de fornecer melhor assessoramento e aconselhamento", acrescentou Tischkowitz.