saiba mais
-
Colesterol alto é um dos fatores que dificulta a gravidez
-
Brasil vê crescimento de gravidez após os 40 anos; veja mitos e verdades
-
Excessos na gravidez podem fazer obesidade passar de mãe para filho
-
Prática de atividade física na gravidez favorece desenvolvimento cerebral das crianças
-
Excesso de pele após cirurgia bariátrica não é só questão de estética
-
Plasma de argônio ajuda a reduzir peso de quem ganhou alguns quilos após cirurgia bariátrica
-
Mulheres obesas podem ter dificuldade para engravidar
-
Pós-redução de estômago: remover tecido flácido garante qualidade de vida
-
Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica têm 50% mais chance de tentar suicídio
-
Instituto Mineiro de Obesidade promove caminhada no Parque das Mangabeiras
-
Cirurgia de redução de estômago poderá ser indicada para quem não está acima do peso
Mas depois da cirurgia bariátrica é necessário que a mulher espere um perído de no mínimo um ano antes de engravidar, já que antes disso o organismo ainda está em fase de adaptação à nova rotina nutricional da pessoa. “O ideal seria que, antes da gravidez, fossem feitos todos os exames e avaliações, com liberação tanto do serviço de cirurgia bariátrica quanto do obstetra ou ginecologista”, aconselhou Ramos.
O excesso de peso na gravidez pode ocasionar diabetes gestacional, eclâmpsia, parto prematuro ou até mesmo aborto espontâneo. Além disso, engravidar com excesso de peso pode gerar os mesmos problemas para a criança, e ainda pode causar malformação fetal.
Segundo dados do Ministério da Saúde, pouco mais de 18% das brasileiras maiores de 18 anos são obesas, ou seja, tem o Índice de Massa Corpórea maior que 30.
Ramos ressalta que o objetivo principal da cirurgia bariátrica não é a perda de peso, e sim a melhora da saúde como um todo, com o controle de doenças como hipertensão, diabetes, colesterol e triglicérides altos, problemas ortopédicos e apneia do sono, entre outros.
“A cirurgia também melhora as condições para a gestação, mas não é uma solução mágica. As mulheres precisam se informar, falar com seu obstetra e estar cientes de que deverão seguir as recomendações médicas para que os benefícios da operação sejam reais. É necessário acompanhamento médico contínuo e uma mudança no estilo de vida, com dieta balanceada e uso de suplementos”, explicou.
Caso, depois da cirurgia, a mulher engravide antes do período recomendado, ele salientou que além de todos os exames de rotina de uma gestante, ela ainda deve ter acompanhamento nutricional durante a gestação e fazer exames de avaliação para checar se existe carência de algum nutriente, o que consequentemente prejudicaria a gestação.
”Por isso, é preciso redobrar os cuidados nas relações sexuais. Após a cirurgia, a mulher deve procurar uma avaliação ginecológica adequada para definir qual método anticoncepcional seria mais indicado. O parceiro deve sempre usar preservativo, que serve de segurança extra até que novas medidas anticoncepcionais sejam definidas”, aconselhou Ramos.