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"A probabilidade de que esta epidemia se propague fora da África ocidental é muito baixa", avaliou Stephan Monroe, do CDC. Mas a situação "evolui rapidamente" e os CDC têm que estar prontos para fazer frente à possibilidade de que um viajante leve a doença para os Estados Unidos.
"Nossa preocupação é que a epidemia pegue fogo no exterior, como um incêndio florestal que pode se propagar a partir de uma única árvore, só com as faíscas", disse Monroe.
"Isto foi claramente o que aconteceu na Libéria", acrescentou, observando que naquele país não tinha sido registrado nenhum caso do Ebola em 21 dias, período máximo de incubação, até que surgiram novos casos.
"Até que possamos identificar e interromper cada fonte de transmissão, não seremos capazes de controlar a epidemia", insistiu.
A epidemia, detectada desde o começo do ano, foi declarada na Guiné, depois afetou a Libéria e em seguida, Serra Leoa, três países vizinhos.
O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre que provoca se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% entre os humanos e não há vacina que evite o contágio.