Do 1,4 milhão de pessoas mortas pela doença, 90% tinham contraído hepatite B e C, responsáveis por dois terços dos cânceres de fígado no mundo. "A melhor forma de prevenção contra o câncer de fígado ou as cirroses hepáticas é a prevenção e o tratamento da hepatite viral", declarou o professor Samuel So, cirurgião e professor da Universidade de Stanford (Califórnia). "Se agirem assim, salvarão muitas vidas e, ao mesmo tempo, economizarão muitos custos sanitários", declarou à imprensa em Genebra.
Com este objetivo, Samuel So, acompanhado de especialistas da OMS, defendeu um reforço dos testes que detectam a doença, levando em conta que estima-se em 500 milhões o número de pessoas portadoras do vírus da hepatite, mas muitas delas não o sabem.
Segundo o doutor Stefan Wiktor, encarregado do programa de luta contra a hepatite na OMS, há novos tratamentos contra a doença, com um índice de cura de 95%, o que representa uma "revolução terapêutica".