Colírios podem curar a catarata
Mito. A catarata é tratada por meio de cirurgia com ultrassom. O aparelho aspira o cristalino e depois injeta-se uma lente atrás da íris (parte colorida dos olhos).
A catarata não volta depois da cirurgia
Verdade. O que pode ocorrer em 5% a 10% dos casos é a opacificação da cápsula transparente em que se coloca a lente intraocular. Uma espécie de polimento da lente com laser resolve o problema de forma rápida e indolor.
A catarata é uma pele que cresce em frente ao olho
Mito. Muitas pessoas confundem a membrana que cresce na superfície da córnea, que se denomina pterígio, com a catarata. O pterígio pode crescer, deixar o olho avermelhado e, se atingir o centro da córnea, também pode baixar a visão. A catarata é interna e só pode ser vista a olho nu em casos muito avançados, quando se observa um reflexo esbranquiçado atrás da pupila.
É possível livrar-se dos óculos operando a catarata
Verdade. Existe uma grande variedade de lentes para a cirurgia de catarata. As mais recomendadas são as dobráveis de acrílico, que proporcionam uma recuperação visual mais rápida e segura. Já as lentes multifocais ou bifocais reduzem a necessidade de óculos para perto em 80% dos pacientes.
A catarata é uma doença apenas de idosos
Mito. A catarata senil, que está relacionada ao envelhecimento, afeta pessoas com mais de 60 anos. Existem, no entanto, outros tipos de catarata, como a congênita, que se manifesta na infância, podendo surgir do nascimento até os 10 anos de idade.
A diabetes é um fator de risco para a catarata
Verdade. Várias pesquisas já mostraram a maior prevalência e frequência de catarata em diabéticos. Isso se dá principalmente devido aos altos níveis glicêmicos. É indispensável, portanto, que todos os pacientes façam controles oftalmológicos periódicos e mantenham sempre a glicemia controlada.