
saiba mais
-
São Paulo pode ter estratégia contra pólio
-
Síndrome de pós-pólio é uma segunda batalha para quem teve a doença
-
Doença misteriosa, parecida com a pólio, avança nos EUA e causa alarme
-
Índia completa 3 anos sem casos de pólio e se aproxima da erradicação
-
Quase metade das crianças ainda não tomou vacina contra a poliomielite
-
Campanha de vacinação contra pólio e sarampo começa neste sábado
-
União de vacinas pode erradicar a pólio
O artigo foi publicado na revista The Lancet e explica que, embora a vacinação proteja contra a poliomielite, um indivíduo ainda pode ser infectado pelo vírus, que se replica no intestino, abrindo a possibilidade de ser passado para outras pessoas pelo contato com fezes infectadas.

O estudo envolveu 450 crianças de uma área densamente populosa de Vellore, na Índia. Todas elas tomaram a vacina oral contra a pólio no programa padrão de vacinação do país. Metade também recebeu a injeção no braço. Um mês depois, os cientistas fizeram testes e constataram que esse segundo grupo tinha menor carga dos dois sorotipos mais resistentes circulando no organismo.
“Nossa descoberta mostra que uma dose adicional da vacina injetável é mais efetiva para estimular a imunidade contra a infecção que a vacina oral sozinha”, disse Nick Grassly, professor do Imperial College London. “Isso implica que a forma injetável pode ser usada, por exemplo, por pessoas já vacinadas com o tipo oral que forem viajar para locais em que há infecção. A vacina injetável também pode substituir algumas doses da oral em campanhas de imunização”, opina.
O estudo não foi financiado por laboratórios – toda a verba para a pesquisa veio da Fundação Bill & Melinda Gates.