Chan, que encerrou com uma coletiva de imprensa os dois dias de visita oficial a Cuba, explicou que "sempre que há movimentação de pessoas, bens e serviços, é possível que na bagagem, por exemplo, seja transportado o vetor, o mosquito" Aedes Aegypti. Dados da Organização Pan-americana da Saúde (OPS), citados na coletiva, apontam que até 11 de julho tinham sido reportados 350.580 casos suspeitos, 5.037 confirmados e 21 mortos.
Os sintomas da doença aparecem bruscamente depois de um período de incubação de três a sete dias e incluem febre alta, dores de cabeça, erupções na pele, dores musculares e nas articulações, que podem ser acompanhados de inflamação, segundo autoridades sanitárias. A maioria dos casos confirmados foi registrada no Caribe latino (4.518), sobretudo em Guadalupe (1.328), Martinica (1.515) e na parte francófona de San Martin (793).
Cuba reportou 11 casos, todos importados do Haiti e da República Dominicana, informaram as autoridades locais em 1º de julho. Durante sua estada na ilha, Chan se reuniu com o presidente Raúl Castro e assistiu à inauguração de uma nova sede do Centro nacional para o Controle Estatal de Medicamentos e Dispositivos e do Centro Nacional Coordenador de Testes Clínicos.