A pesquisa analisou dois tipos comuns de cirurgia pélvica: incontinência urinária de esforço (condição em que a urina pode vazar durante espirros ou quando a mulher ri) e prolapso de órgãos pélvicos (quando os órgãos da região pélvica “caem”, devido a um desequilíbrio de forças e alterações nas estruturas que mantêm os órgãos). Mas os procedimentos são vastos para uma série de problemas diferentes.
De acordo com Ademar Lopes, cirurgião oncologista, diretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A.C Camargo e vice-presidente do mesmo hospital, a região pélvica engloba vários órgãos, como o reto (porção terminal do aparelho digestivo), o útero, as trompas, os ovários e a porção interna do aparelho genital urinário, onde fica a bexiga. “Além disso, a região pélvica tem vasos sanguíneos, gordura e a parte óssea, constituída pelos ossos da bacia”, completa. O médico explica que, no caso de tumores, o tratamento é variado e depende em que estágio a doença se encontra. Há, ainda, cirurgias para tumores benignos, correção de bexiga caída e mais uma infinidade de procedimentos considerados “benignos”.