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A paciente chegou de viagem no dia 1º de julho apresentando febre e mal-estar, sintomas da chamada febre chikungunya. Ao sair do aeroporto, ela se dirigiu ao Hospital Regional da Asa Norte, onde foi atendida. Após ser medicada, a mulher recebeu alta médica e não corre risco de morte, nem de transmitir a doença.
“Foram coletadas amostras de sangue e encaminhadas para análise laboratorial. Somente após o resultado haverá, ou não, a confirmação da doença”, informou a secretaria, por meio de nota. Mais cedo, a secretaria havia informado que o caso estava confirmado.
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“Ainda existem dois casos que continuam em investigação, também de pessoas vindas desses mesmos países. Todos os pacientes tiveram quadro leve, estável e evolução clínica favorável”, informou a ministério, também por meio de nota.
A doença é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas, que incluem febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema, costumam durar de três a dez dias. A letalidade da doença, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue. O tratamento é feito para combater os sintomas.
Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que, desde 2004, o vírus já foi identificado em 19 países. Porém, só no final de 2013, foi registrada a transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, na República Dominicana. Até então, apenas África e Ásia tinham circulação do vírus.
Em 2010, quando o Brasil registrou três casos importados (contraídos no exterior) da doença, o ministério passou a acompanhar e monitorar a situação do vírus causador da febre chikungunya.