Essa lei compreende apenas a distribuição, por profissionais registrados, para pessoas que sofram de patologias graves, como câncer, Aids, doença de Lou Gehrig, Mal de Parkinson, esclerose múltipla, ferimentos na medula espinhal e epilepsia, entre outras. Essas pessoas deverão ter sido previamente aceitas no programa.
Apenas cinco empresas terão permissão para cultivar a planta e distribuí-la no estado, em um máximo de 20 locais. A droga não poderá ser fumada, e as doses serão limitadas. O tratamento não poderá passar de 30 dias. "Nova York se orgulha de ter estado em sua história na vanguarda de muitos avanços médicos. Estamos aqui para ajudar as pessoas e, se houver um avanço na medicina, queremos que os nova-iorquinos possam se beneficiar disso", acrescentou Cuomoem uma entrevista coletiva.
Cuomo, que durante muito tempo se opôs a essa medida e disputará a reeleição no outono (hemisfério norte), saudou essa legislação. Segundo ele, "oferece o melhor do que a maconha com fins terapêuticos pode dar, da maneira mais controlada possível. Trata-se da decisão mais inteligente que o Estado já tomou até agora em relação ao tema", garantiu.
Ao todo, 23 estados americanos e a capital federal, Washington, D.C., autorizam o uso de maconha com fins terapêuticos e com limites variáveis. Alguns estados até permitem que os pacientes tenham algumas mudas. Dois estados legalizaram a maconha completamente: Colorado (oeste) e Washington (noroeste).