

O produto consiste basicamente em um pó de inalação de ação rápida para melhorar o controle glicêmico em adultos com diabetes mellito. A segurança e a eficácia do medicamento foram avaliadas em 3.017 participantes, sendo 1.026 com diabetes tipo 1 e 1.991 com o tipo 2 da doença. A comparação foi feita entre a insulina inalada e a de ação rápida — ambas em combinação com a basal (de ação lenta), em um estudo de 24 semanas. O processo foi repetido em comparação com outros tipos de medicamentos antidiabéticos orais. Em todos os casos, os resultados da terapia inalada foram satisfatórios. Ainda assim, a FDA alerta que a insulina inalada não é um substituto da de ação prolongada e deve ser utilizada com a de ação prolongada em pacientes com diabetes tipo 1.
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Tschiedel lembra que é uma insulina de ação rápida para uso nas refeições e nem todos os pacientes com diabetes tipo 2 precisam desse tipo de tratamento. Normalmente, quando necessário o uso do hormônio sintético, isso é feito somente uma vez ao dia. A insulina é produzida pelo fígado diretamente para o pâncreas e, em seguida, vai para a circulação sanguínea. Já a insulina injetada faz o fluxo inverso: cai no sangue e vai até o fígado.
O hormônio inalado, por sua vez, passaria pelo pulmão. “Esse é um tecido não acostumado a receber insulina, mas os estudos de segurança mostram que não há problema. Então, deverá somente se somar aos medicamentos existentes como uma opção.” A aprovação no Brasil deste tipo de terapia ainda não tem previsão.