Segundo a chefe do Serviço de Hemoterapia do Inca, Iara Motta é grande a dificuldade para conseguir doadores em períodos de grandes eventos no Brasil. Segundo ela, 50 pessoas doam sangue diariamente – quando o ideal seria 80. Na Copa este número caiu para 25.
“As pessoas estão envolvidas em participar, assistir aos jogos da Copa e deixam de comparecer para as doações. As atividades hospitalares continuam da mesma forma. Os pacientes continuam sendo submetidos às transfusões. Antes dos eventos a gente sensibiliza, chama a população e alerta. Mas nem sempre temos o retorno esperado”, disse.
Podem doar sangue as pessoas entre 16 e 69 anos com mais de 50 quilos, menores de 18 anos de idade precisam de consentimento do responsável legal; não é necessário estar em jejum; evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação. Pessoas com febre, gripe, resfriado, grávidas e com tatuagens não podem doar sangue temporariamente.
Final
No mês de julho aumenta a necessidade de doações de sangue. “Nós aproveitamos este momento para fazer a chamada. Já pensou o Brasil na final? Aí que as pessoas vão surtar mesmo. Vão ficar mais envolvidas”.
O Inca faz, anualmente, cerca de 90 transplantes de medula óssea, 8.500 cirurgias, 42 mil atendimentos em quimioterapia e 73 mil atendimentos em radioterapia. Para que estes procedimentos sejam efetuados, o Instituto precisa de fazer mais de 3 mil transfusões de sangue por mês.
(Com informações da Agência Brasil)