Ser adulto e não saber andar de bicicleta é normal, embora incomum. A maioria das pessoas pedalou muito quando criança e nunca desaprendeu totalmente. Se essa atividade não fez parte da sua infância, saiba que é um ótimo exercício e, cada vez mais, um meio de transporte. Vale a pena aprender e superar os eventuais bloqueios — a principal barreira costuma ser psicológica (o trauma deixado por uma queda, por exemplo).
Márcio Padilha, coordenador do projeto Brasília Amiga da Bike, explica as etapas do aprendizado. “O primeiro passo é vencer o medo. Depois, ensinamos como ter equilíbrio e, por último, damos aula em grupo para ensinar a ter habilidade nas ruas, no trânsito e em locais com obstáculos.” Segundo Padilha, quatro aulas costumam ser o suficiente para o aluno conquistar autonomia.
A paciência do instrutor é fundamental se a pessoa “trava” diante do desafio. Adultos e crianças são bem diferentes nesse aspecto. “Os primeiros têm um pouco mais de dificuldade por terem os músculos já programados e, às vezes, carregarem um bloqueio emocional. A criança é naturalmente destemida”, explica o professor de bike Phillip James Fiuza.
A recomendação é: não tenha medo de cair nem se sinta constrangido. A pedagoga Lorena Ribeiro, 48 anos, aprendeu a andar de bicicleta só há sete anos. Por ter caído e se machucado na infância, não quis mais saber de pedalar. O choque fez com que ela se afastasse de toda atividade física. Só decidiu rever seus conceitos após muito conversar com um amigo que é personal trainer. “Eu tinha vergonha por causa da idade, mas esse amigo se dispôs a me ensinar. Foram 10 aulas e já saí pedalando”, conta. “Hoje, tenho uma vida mais saudável e me exercito de várias formas”, comemora.
Além de divertido, andar de bicicleta trabalha os membros inferiores e previne varizes. “Pode trazer muitos benefícios para os músculos inferiores e tratar problemas circulatórios. O coração periférico (panturrilha) é bem trabalhado. Para quem tem problemas de varizes e pernas inchadas, é fundamental“, explica o angiologista Antonio Carlos de Souza, especialista em cirurgia vascular.
Mente e corpo se beneficiam da prática. Segundo o psicólogo Alexandre Valle, há um ganho no metabolismo e em aspectos emocionais. “O momento da pedalada propicia reflexão. É uma atividade simples, mas que pode ajudar no combate à depressão e ao transtorno de ansiedade”, diz o psicólogo. Contudo, antes de aderir à bike, não deixe de consultar um médico. Ele lhe pedirá exames para aferir aptidão física. Manter-se hidratado durante os passeios também é essencial.
A magrela ideal
Para escolher a bicicleta certa, você deve prestar atenção em alguns detalhes. Primeiro, teste a bicicleta. Tenha certeza de que você pode encostar o pé no chão e prefira modelos que não tenham aquela barra vertical entre as pernas.
Pessoas acima do peso devem comprar bicicletas mais resistentes. O modelo mais bonito não necessariamente é o melhor. Ela deve ser leve e com aros fortes.
Outro ponto importante é o preço. Não existe bicicleta “baratinha”. Na hora da compra, pense nos benefícios e não economize. O barato pode sair caro. Comprar uma bicicleta usada pode ser uma boa opção.
Márcio Padilha, coordenador do projeto Brasília Amiga da Bike, explica as etapas do aprendizado. “O primeiro passo é vencer o medo. Depois, ensinamos como ter equilíbrio e, por último, damos aula em grupo para ensinar a ter habilidade nas ruas, no trânsito e em locais com obstáculos.” Segundo Padilha, quatro aulas costumam ser o suficiente para o aluno conquistar autonomia.
A paciência do instrutor é fundamental se a pessoa “trava” diante do desafio. Adultos e crianças são bem diferentes nesse aspecto. “Os primeiros têm um pouco mais de dificuldade por terem os músculos já programados e, às vezes, carregarem um bloqueio emocional. A criança é naturalmente destemida”, explica o professor de bike Phillip James Fiuza.
A recomendação é: não tenha medo de cair nem se sinta constrangido. A pedagoga Lorena Ribeiro, 48 anos, aprendeu a andar de bicicleta só há sete anos. Por ter caído e se machucado na infância, não quis mais saber de pedalar. O choque fez com que ela se afastasse de toda atividade física. Só decidiu rever seus conceitos após muito conversar com um amigo que é personal trainer. “Eu tinha vergonha por causa da idade, mas esse amigo se dispôs a me ensinar. Foram 10 aulas e já saí pedalando”, conta. “Hoje, tenho uma vida mais saudável e me exercito de várias formas”, comemora.
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A magrela ideal
Para escolher a bicicleta certa, você deve prestar atenção em alguns detalhes. Primeiro, teste a bicicleta. Tenha certeza de que você pode encostar o pé no chão e prefira modelos que não tenham aquela barra vertical entre as pernas.
Pessoas acima do peso devem comprar bicicletas mais resistentes. O modelo mais bonito não necessariamente é o melhor. Ela deve ser leve e com aros fortes.
Outro ponto importante é o preço. Não existe bicicleta “baratinha”. Na hora da compra, pense nos benefícios e não economize. O barato pode sair caro. Comprar uma bicicleta usada pode ser uma boa opção.
Bons motivos para aprender pedalar
- Faz bem à saúde
- Trabalha a musculatura inferior
- Relaxa
- Pode servir como meio de transporte
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- Relaxa
- Pode servir como meio de transporte