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No estudo, publicado na revista Proceedings, foram analisadas as diferenças entre os ossos de jogadores profissionais de baseball, em especial os arremessadores, ao longo da carreira deles e após a aposentadoria. “Esses atletas são bons modelos para trabalhar porque exercitam um braço mais do que o outro”, explica Warden. Assim, pôde-se comparar os dois membros de cada voluntário durante o envelhecimento. “Conseguimos garantir que os benefícios duradouros não eram causados por fatores genéticos ou fatores sistemáticos, como hormônios e nutrição”, complementa o líder do estudo.

Proteção reforçada
Esse aumento não tem a ver com o crescimento do osso, mas da espessura da capa externa dele, chamada cortical. “Quanto mais resistente, mais largo vai ser o osso. O aumento da cortical acontece na fase de crescimento. Depois disso, só fazemos a manutenção para evitar a perda da massa óssea” orienta Bernardo Stolnick, presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Osteometabólicas.
Paulo Araújo, ortopedista do Hospital Santa Luzia, reforça que a importância do estudo norte-americano está no fato de ele trazer constatações de que a perda de massa óssea pode não ser a única causa do desaparecimento da resistência dos ossos na velhice. “A qualidade óssea também relacionada com a força e o tamanho (do osso), sendo que esses atributos podem ser favoravelmente influenciados pela prática de exercícios regulares na juventude.”