Maluf afirma que "a busca de informações na internet é comum, mas também errática. Primeiro, porque o termo procurado na internet não é o termo correto.
Segundo, porque, mesmo sendo o termo correto, na internet vem uma série de informações, de situações que não são parecidas. O paciente acaba lendo uma informação de um prognóstico terrível, de tratamentos complexos, quando isso não é aplicado à situação dele. O terceiro ponto é que a internet não tem filtro. A ideia foi criar um livro e um portal para melhorar a qualidade da informação na área de oncologia."
Para o médico, uma informação errada pode prejudicar o tratamento de várias maneiras. "Primeiro, ao causar algum grau de angústia ou depressão. A segunda maneira é que talvez deixe aquela pessoa menos aderente a potenciais tratamentos benéficos, ou seja, a pessoa enxerga aqueles tratamentos como não efetivos ou exagerados, de acordo com o que ela leu."